ARTIGOS

Public Sphere and Political Communication Changes in Latin America: Digital Media and Democracy in Brazil and Mexico

Arthur Ituassu e Manuel Alejandro Guerrero – Journal of Latin American Communication Research, v. 12 n.1 (2024)

RESUMO: Digital media has brought consequences for democracies around the world. The ways media systems’ changes affect different contexts are a rich object of analysis favoring comparative perspectives. This essay deals with the Brazilian and Mexican cases. In the first case, we point to fake news, radicalization, and equalization as new implications for Brazil’s democratic dynamics. In the second, we focus on how Mexico’s government captured the country’s public sphere using digital media. Comparing the two scenarios, we make final considerations related to populism, the role of the media, and the use of digital media by new or non-conventional actors.

PALAVRAS-CHAVE: Digital media, democracy, populism, fake news, political communication, Mexico, Brazil, Bolsonaro, Lopez Obrador.

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A falência e Ronaldo Duarte: agenciamentos a partir do cinema de um diretor perseguido

Patrícia Machado e Lila Foster – Revista Galáxia, v. 49 n. 1 (2024)

RESUMO: O artigo parte do curta-metragem A falência, de Ronaldo Duarte, ganhador da edição de 1967 do Festival Brasileiro de Cinema Amador do Jornal do Brasil, e da noção de agenciamento, buscando compreender os processos de produção e circulação do filme. Seguindo os caminhos das imagens, investigamos os motivos da censura do curta-metragem e a trajetória do cineasta, preso e torturado durante a ditadura militar. O percurso metodológico alia análise fílmica e o uso de fontes documentais diversas, mostrando os desafios enfrentados por jovens cineastas começando a sua trajetória profissional em meio ao período de censura e perseguição pelos agentes do Estado no país.

PALAVRAS-CHAVE: A falência, cinema amador, ditadura militar, censura.

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Da película ao digital: trajeto das imagens encarnadas de Terra Encantada

Andréa França e Patrícia Machado – Revista Ecopos, v. 27 n. 1 (2024)

RESUMO: O artigo discute os percursos do filme Terra encantada (1923) desde seu ressurgimento no final dos anos 1960 até a sua chegada no acervo da cinemateca do Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro) em 1985 e, finalmente, sua retomada em obras audiovisuais recentes. Discute a transformação do estatuto do filme que passa a ser reconhecido como documento e, portanto, permeável a novas possibilidades de narrativa e de historicidade. Argumenta que sua renovação em obras diversas depende do gesto de arquivamento que preserva e apaga seu próprio processo de produção. A proposta é reconstituir traços deste apagamento e das operações que permitiram o deslocamento das imagens do filme por diferentes mídias. Os caminhos de Terra encantada -de seu surgimento até a retomada de seus fragmentos nos curtas dos anos 1970 e, recentemente, da galeria Rio Cinético -mostram uma experiência das imagens ligada ao deslocamento por suportes como condutores de formas temporais diversas.

PALAVRAS-CHAVE: imagem de arquivo; filme Terra encantada; galeria Rio Cinético; mídia; montagem.

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